José Couceiro rejeita que vá revolucionar futebol "leonino" |
Quarta, 22 Dezembro 2010 22:59 | |||
José Couceiro foi hoje apresentado como diretor-geral do Sporting, rejeitando que vá revolucionar o futebol do clube lisboeta, mas prometendo contribuir para ultrapassar o "momento difícil" que está a atravessar.
José Couceiro reconheceu que o clube atravessa "um momento difícil", mas recusou "criar expetativas para as quais neste momento não há capacidade", em referência a contratações para reforçar a equipa de futebol na reabertura do mercado de transferências. "Ninguém está contente, porque estamos a 13 pontos do primeiro classificado na Liga (FC Porto). Todos queremos os melhores. Mas temos capacidade para chegar ao mercado e contratá-los? Não temos", observou.
O novo diretor-geral rejeitou o "discurso fatalista", mas lembrou que o Sporting "não tem uma máquina de fazer dinheiro", e que por isso "não vale a pena enganar os sócios", sintetizando: "A minha preocupação não são as contratações". José Couceiro explicou que vai preencher "um espaço que estava ocupado pelo presidente" do Sporting, rejeitando que a sua contratação represente "um esvaziamento de funções" de Costinha ou de Paulo Sérgio.
"Não vou ser treinador do Sporting", frisou o diretor-geral "leonino" com o pelouro do futebol, defendendo que a reestruturação na estrutura do clube lisboeta "deveria ter sido feita há 15 anos".
José Eduardo Bettencourt observou que com a entrada de José Couceiro "fica concluída a reestruturação do grupo Sporting que se iniciou há cerca de um ano" e acautelada "a especificidade do futebol". "Era uma estrutura demasiado curta. Por si (a reestruturação) só não ganha jogos, mas é essencial. É um objetivo essencial do meu mandato que está concluído hoje", assinalou o presidente do Sporting.
In ionline.pt
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