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Quinta, 28 Março 2024
«Espero que tudo corra bem neste novo projecto» – Matías Fernández PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 09 Abril 2011 23:07

110409_matias_fernandezDiscreto, divide os dias entre os treinos e a família. Dos dramas no Chile à alcunha que não gosta, passando pela afinidade pelo Sporting e por Portugal. Eis Matías Fernández na sua primeira grande entrevista.

Não é fácil arrancar-lhe palavras. Discreto na atitude e cauteloso no discurso, Matías Fernández é, ainda assim, um rapaz simpático, sorridente e educado. Focalizado no trabalho, tem na família, sobretudo na mulher, Alexandra, e na filha, Antónia, de apenas 2 anos, o seu grande suporte.


Naquela que é a sua primeira grande entrevista desde que chegou ao futebol português, a principal mensagem que o internacional chileno passa é a da confiança que sente nos dirigentes que chegaram ao Sporting. «Espero que as coisas corram bem neste novo projecto», diz, a determinada altura da conversa.

Pelo meio, a tristeza pelo terramoto que abalou o seu país e a ansiedade dos dias em que os mineiros estiveram debaixo de terra. «Sempre acreditei que iriam sair todos com vida. E saíram. O Mundo estava a dar-lhes força. Tanto tempo ali. Foi um milagre. O povo chileno é muito unido, muito esforçado, está sempre junto nos momentos difíceis», explica agora.

Define-se como «um homem tranquilo» e destaca a simpatia com que é tratado. «Gosto de Portugal, do ambiente e das pessoas. Adoro Lisboa, moro numa zona tranquila, gosto bastante», afirma.

Matías sorri com facilidade e, quando confrontado com o apelido de Matigol, fecha o rosto num ápice. «Na verdade não gosto que me chamem Matigol. No Chile começaram a chamar-me assim, numa fase em que fiz alguns golos. Mas não gosto que me tratem assim», revela, com alguma surpresa. «Prefiro que me chamem Matías ou Mati, como me chamam os meus companheiros. El cra? Prefiro Matías», atira.
Há, porém, uma excepção para Matigol: quando a claque canta o seu nome... «Aí sinto-me confortável. Dessa forma é agradável. Mas não gosto que me cumprimentem e me tratem por Matigol», reforça.

Por falar nos adeptos, Matías não se cansa de lhes agradecer o apoio que têm dado à equipa e pede para continuarem assim no que falta da temporada. O chileno acredita que o modesto objectivo será alcançado.

 

 

In abola.pt


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