-Quando se mudou para Portugal e para o Sporting esperava mais ou menos do que tem encontrado?
- Para ser sincero, não esperava tanto. O clube tem uma grande estrutura, as pessoas que me falaram fizeram-no muito e bem, mas quando cheguei vi um clube muito para além do que me tinham falado. Uma academia que tem tudo, um estádio fantástico, uma grande torcida e uma equipa quase toda nova, que da forma como está a jogar, parece que o faz há muito tempo.

- Vê no grupo do Sporting a fome de títulos que faz os campeões?
- Sim. Penso que o trabalho que está a ser feito pode proporcionar títulos, o que a acontecer será gratificante para todos, desde os jogadores aos treinadores, sem esquecer os dirigentes e, claro, os fantásticos adeptos que temos. Os títulos são muito importantes para qualquer jogador em qualquer momento da sua carreira.

- O ambiente que se vive em Alvalade durante os jogos ganha ou perde para o do Corinthians e do Atlético de Madrid?
- Vou falar do Atlético, porque se o fizer em relação ao Corinthians vai prevalecer o lado emocional, onde eu cresci, sou mesmo vizinho do estádio. Os adeptos do Atlético de Madrid são fantásticos, considerados mesmo dos melhores em Espanha, mas comparando com o Sporting, posso dizer que aqui, no mínimo, é igual para não dizer, até, superior. Eu dou sempre este exemplo, quando cheguei, no primeiro jogo, estávamos a perder por 2-0, mas eu sempre vi os adeptos a apoiar e isso foi fundamental para virar aquele jogo em Paços de Ferreira. Não vou esquecer nunca o apoio das claques nesse momento e aproveito para lhes agradecer.

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