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Bojinov. Tem fama de Beckham da Bulgária. Qual será o proveito? PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Quinta, 07 Julho 2011 12:46

110707_bojinovAvançado é conhecido por gostar das aparências. Vem por cinco épocas, também com o rótulo de jogador propenso a lesões e de homem que fala de mais

 

Chamam-lhe o “Beckham da Bulgária”. E não é pela mestria nos passes ou na marcação de livres. Valeri Bojinov, novo reforço do Sporting, está para o país dos Balcãs como o médio inglês para o resto do mundo, mas no gosto pela moda, pelo luxo, pelas aparências. Não falta sequer uma tese sobre metrossexualidade, apresentada numa universidade de Budapeste, na Hungria, que compara o estilo de vida e o impacto mediático dos dois jogadores.


Bojinov gosta de dar nas vistas. As revistas cor-de-rosa búlgaras agradecem: até hoje fizeram dos inúmeros casos do avançado – com modelos e cantoras (uma delas, Alisia, teve um filho dele) – fonte regular de notícias. Por lá fala-se mais das prestações longe dos relvados do que dentro das quatro linhas.
Percebe-se o motivo. Nos últimos anos perdeu-se o entusiasmo em torno do seu potencial. Estreou-se na Serie A, ao serviço do Lecce, com apenas 15 anos e 341 dias – é ainda hoje o estrangeiro mais novo da história da liga e o terceiro mais jovem de sempre. E foi aí que mostrou que podia ser uma estrela.


A ascensão meteórica fez-se a partir de Malta, para onde se mudou aos 12 anos – com a mãe, antiga jogadora de voleibol, e o padrasto, Sasho Angelov, antigo futebolista internacional búlgaro. E foi no Pietà Hotspurs que começou a jogar. Daí até ser descoberto por Pantaleo Corvino, director desportivo do Lecce, foi um instante. A 6 de Outubro de 1999, ainda com 13 anos, já estava nas instalações do clube para fazer um teste. O Lecce gostou do que viu e pagou 15 mil euros para ficar logo com ele.


Em 2005, quando se mudou para a Fiorentina a troco de 13 milhões de euros, já era internacional AA. O primeiro jogo aconteceu em Guimarães, num Itália-Bulgária do Euro-2004. Nessa altura, com 18 anos, alternava as chamadas entre os sub-21 e a selecção principal. Queria era jogar. Também por isso, quando a equipa de Florença contratou Luca Toni, não demorou muito até mudar de ares.


Seguiu-se um empréstimo à Juventus, recém-despromovida à Serie B na sequência do Calciopoli, que mesmo assim tinha jogadores como Trezeguet ou Del Piero. O espaço era pouco e Bojinov chegou a aparecer como extremo para ganhar mais tempo de jogo – o que pode dar jeito agora no Sporting. “É tudo uma questão de adaptar-me e usar a cabeça”, dizia na altura. A cabeça estava na Juve, mas a disponibilidade para a selecção era absoluta. Crescera com a imagem da Bulgária de Stoichkov, Balakov e Kostadinov – quarta classificada no Mundial-1994 – na cabeça. E_nem se importava de fazer três jogos em quatro dias, como em Setembro de 2006: suplente utilizado nos AA num sábado, foi titular e marcou nos sub-21 na terça e repetiu a dose de volta aos AA, na quarta).


Os adeptos da Juve adoravam o seu empenho. A Vecchia Signora tinha opção de compra, de 4 milhões de euros, e muitos pediam que fosse accionada de imediato. Mas aos poucos a opinião mudou. Em Novembro já se dizia que podia regressar à Fiorentina, depois de alguns jogos mais pobres, e em Dezembro era Bojinov quem se dizia farto de Deschamps, o treinador. Depois reclamou que o Milan estava interessado nele, mas que a Juve não o deixava sair. Entretanto voltou atrás e fez as pazes com o treinador, mas da fama não se livrou. Já em 2005, Hristo Stoichkov, então seleccionador nacional, disse que Bojinov falava demasiado, dava muitas entrevistas.


Esse rótulo, o de fala-barato, é um dos que traz para Portugal. O outro, de jogador propenso a lesões, vem dos sucessivos problemas físicos no Manchester City (para onde se transferiu, em 2007, e de onde saiu para o Parma, dois anos depois – primeiro por empréstimo, depois em definitivo). Chega ao Sporting depois de duas temporadas com muitos jogos (61), mas poucos golos (11). Pelas semelhanças, no nome, na origem e no passado recente, é quase impossível não lembrar Vitali Kutuzov, outro avançado de Leste que passou por Itália e não deixou saudades cá. Veio sozinho, mas deve receber em breve a companhia da actual namorada, Nikoleta Lozanova, que encaixa no perfil de garanhão: foi capa da “Playboy” em Maio.

 

In ionline.pt

 

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