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Made in Alvalade. Quando bater no fundo serve de trampolim PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Sábado, 07 Maio 2011 22:44

110507_bragaSaltaram para a ribalta depois de terem saído dos juniores do Sporting e dos três, só Miguel Garcia não foi campeão com Bölöni em 2002. Desde então, o caminho dos três separou-se e só se reencontrou em 2004/2005 com Peseiro e a final europeia frente ao CSKA Moscovo. O futuro voltou a parecer incógnito mas em Braga encontraram um trampolim que lhes garantiu nova vaga numa final europeia

 

Miguel Garcia

Antes de ser o herói de Alkmaar tinha sido o vilão da Luz. Esteve desempregado, o Olhanense deu-lhe a mão e agora está a 90 minutos de um título

 

Falar de Miguel Garcia é falar de Alkmaar. O lateral da formação do Sporting foi o herói improvável de uma meia-final em que o Sporting estava encostado às cordas e parecia cada vez mais distante da final de Alvalade. O golo deu-lhe fama eterna, mas o proveito tem tido interrupções. Ainda nessa época, em 2004/2005, tinha sido Miguel Garcia a falhar a grande penalidade no desempate frente ao Benfica. A contratação de Abel ao Sp. Braga relegou-o para segundo plano e em 2007 assinou pela Reggina. Seria a primeira experiência internacional mas uma lesão no joelho provocou a rescisão sem disputar um único jogo. Ficou sem clube até 2009, altura em que o Olhanense lhe deu uma segunda oportunidade. Confirmou a aposta e rumou a Braga para substituir João Pereira, que tinha sido contratado pelo... Sporting. Agora regressa a uma final europeia depois de ter sido titular no Sporting-CSKA.

 

Custódio

Saiu do Sporting pela porta pequena e depois de uma aventura em Moscovo veio para Guimarães para não jogar. Tudo mudou com a ida para Braga

 

Em 2001/2002, Ricardo Quaresma era o Mustang favorito de Bölöni no Sporting. Depois, ainda havia Hugo Viana, o médio que aproveitou as lesões de Sá Pinto para se afirmar num onze que tinha Paulo Bento, João Pinto e Jardel. Mas o romeno não estava satisfeito e lançou mais um jovem. Na recepção ao Salgueiros, a 23 de Março de 2002, Custódio entrou a seis minutos do fim para o lugar de César Prates. Nenhum jogador campeão fez tão poucos minutos como ele. Depois, o médio só voltou a jogar com Fernando Santos, em 2003/2004. Assumiu-se como uma referência no meio-campo mas em vez de ganhar espaço com o passar do tempo foi sendo criticado pelos adeptos. Procurou outras paragens em Moscovo, no Dínamo, mas regressou ao V. Guimarães, de onde tinha saído na formação para os leões. Jogou pouco e partiu para Braga. Quinta-feira marcou o golo mais importante da carreira.

 

Hugo Viana

Era o novo Rui Costa e valeu 12 milhões de euros ao Sporting. Não singrou em Inglaterra nem em Espanha mas voltou a sê-lo na região que o viu nascer

 

Começou a dar nas vistas na formação do Sporting, mas as comparações eram feitas com Rui Costa e não com Figo. Ganhou espaço aos poucos na equipa de Bölöni e terminou a época em grande com o título, a Taça de Portugal e a chamada ao Mundial da Coreia do Sul e do Japão para substituir Kenedy. A Europa estava de olho nele  e o Newcastle desembolsou 12 milhões de euros. Em Inglaterra não manteve a bitola e regressou a Alvalade em 2004/05 para mais uma grande época, sem títulos, mas com a final europeia. O Valencia foi a próxima paragem mas mais uma vez o sucesso teimou em não chegar. Braga foi o ponto de salvação. Na época passada deixou de ser “o novo Rui Costa” e passou a ser “uma espécie de Pirlo”. Há seis anos, entrou nos últimos minutos na final da Taça UEFA mas este ano, com Domingos Paciência, está de pedra e cal no meio--campo bracarense.

 

In ionline.pt


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