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Quinta, 28 Março 2024
Insúa. Um argentino protegido pela cláusula de rescisão PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Terça, 07 Agosto 2012 17:51

120807_insuaValencia está na dianteira dos clubes interessados mas Sporting faz-se valer do melhor trunfo dos clubes: cláusulas mais altas que garantem vantagem negocial

 

O Sporting começou a pensar a nova época com a necessidade de garantir encaixe financeiro. Ter falhado o apuramento para a Liga dos Campeões obrigou os dirigentes leoninos a reduzir o orçamento e, para contratar jogadores, era preciso gerar essa receita. João Pereira foi o primeiro, ainda antes do Euro-2012. Apesar de ser internacional e poder valorizar, o lateral foi vendido ao Valencia por um valor abaixo da cláusula de rescisão, que era de 7,5 milhões de euros. Mais tarde aconteceu o mesmo com Matías Fernández – 25 milhões de euros.

 

Emiliano Insúa não é o senhor que se segue. Neste momento são muitos os clubes que procuram um lateral para a esquerda da defesa e, depois de uma época muito positiva ao serviço do Sporting, o argentino tem surgido como potencial alvo de equipas como Valencia ou Shakhtar Donetsk. A diferença é que, neste caso, o valor da cláusula de rescisão está a fazer a diferença.

Com João Pereira tinha-se chegado ao fim de um ciclo. Já no caso de Matías, o contrato estava a acabar e a propensão para lesões fez com que o Sporting não se importasse de negociar o médio abaixo do valor. Agora, com a cláusula de Insúa fixada em 30 milhões de euros, a conversa é diferente. Primeiro porque, até prova em contrário, o argentino é a primeira opção para um lugar que, apesar de ter recebido Pranjic, esteve órfão durante vários anos. Depois, porque o futebolista não faz parte do lote de jogadores que o clube está disposto a negociar. Assim sendo, os 30 milhões de euros são um trunfo em eventuais negociações com interessados, sendo certo que o valor de mercado pode ser apenas um terço da tal fasquia.

A estratégia leonina não é inovadora e há muito que é utilizada pelos clubes para se defenderem nas negociações mais duras. Para uns, o valor é uma forma de transmitir uma mensagem, como os mil milhões de euros de Cristiano Ronaldo ou os 500 de Lionel Messi. Para outros, resume-se mesmo apenas a evitar surpresas e garantir um conforto caso surjam interessados – o FC Porto tem- -no conseguido com Hulk (100 milhões) e o Benfica com Gaitán (45) e Witsel (40). Interessados não faltam, mas a conjuntura de mercado actual faz com que nem os clubes a nadar em dinheiro (Chelsea, Anzhi, PSG ou mesmo Real Madrid) estejam dispostos a entrar em loucuras.

O peso das cláusulas também reflecte a esperança que os responsáveis têm nas suas contratações. Foi isso que fez com que Iturbe (60), Alex Sandro (50), Labyad (50) e Ola John (45) ficassem ligados a valores mais elevados. Em Alvalade, apesar de em média serem mais baixos (têm apenas duas das 20 cláusulas de rescisão mais altas de jogadores a actuar em Portugal, de acordo com o site Futebol Finance), os números já servem para esse efeito. Por isso, na temporada passada, a chegada dos desconhecidos Rubio e Carrillo foi concretizada com uma cláusula de 30 milhões de euros. Um ano depois, o valor de Rubio parece exagerado, mas a promessa de Carrillo em explodir começa a justificar o valor.

O caso de Emiliano Insúa é diferente. Foi um jogador que veio para Alvalade à procura de uma segunda oportunidade e teve sucesso. É natural que seja um alvo apetecível, mas o valor a partir do qual os leões estão dispostos a conversar afasta os interessados, especialmente no caso do Valencia, que também não vive numa situação desafogada.

 

In ionline.pt

 

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